quinta-feira, 19 de junho de 2014


 

 

Estabelecendo relações entre o AEE e o texto “O modelo dos modelos” do autor Ítalo Calvino

 
 

De acordo com a leitura realizada no texto “o modelo dos modelos”, percebe-se que as principais ideias do texto e o Atendimento Educacional Especializado, pode se relacionar com as várias tentativas de acertos do Senhor Palomar, sendo que o mesmo procurava construir um modelo que se adaptasse aos casos práticos, ou seja, um modelo lógico, que coincidisse com a realidade. Porem o trabalho do professor de AEE é procurar estratégias com modelos lógicos para que sejam adaptadas de acordo com as dificuldades e realidade de cada aluno. A filosofia do Senhor Palomar se refere que modelo e realidade devem estar sempre relacionados, como no AEE a teoria e a prática devem estar sempre juntas.

Enfim o professor de AEE precisa está buscando modelos ideais e não imaginários para cada caso estudado, para que assim as mudanças aconteçam em nossa sociedade e que os modelos venham a se adaptarem a cada realidade.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA ALUNO COM TGD




Os recursos e estratégias de baixa tecnologia têm o intuito de desenvolver no aluno com TGD as habilidades comunicacionais na interação social.
Os recursos aqui apresentados podem ser plicados em sala de aula ou no AEE.


 
 
Jogos para figuras geométricas
 
 
 
 
 
* Geoplano é uma tábua com 25 pinos cuja distância de um pino a outro é de 5 cm. Com elásticos coloridos de vários tamanhos, a criança constrói figuras, descobrindo e brincando com conceitos geométricos.


*O geoplano é um modelo matemático que permite traduzir ou sugerir ideias matemáticas, num sentido mais exato, constitui um suporte concreto de representação mental. Este instrumento é um recurso didático que se pode classificar como múltiplo e dinâmico porque permite a representação de numerosas situações que possibilitam o movimento da imagem das figuras no plano e no espaço.

 

Jogos para aprender as cores
 
 
 
 
 



*Jogos construídos com rolinhos de papel higiênico (sucata) e tampas auxiliam na discriminação visual com comandos ou não. De acordo com a faixa etária pode ir aumentando o grau de complexidade. Esses jogos são de grande utilidade no auxilio e na elaboração do raciocínio, passando gradativamente do concreto para o abstrato. As crianças com TGD poderá organizar o pensamento, assimilando conceitos básicos de cor, forma e tamanho, além de realizar atividades mentais de seleção, comparação, classificação e ordenação.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O que diferencia surdocegueira e DMU




A surdocegueira é uma deficiência única em que o individuo apresenta ao mesmo tempo perda da visão e da audição. É considerado surdocego a pessoa que apresenta essas duas limitações independente do grau das perdas auditiva e visual. A surdocegueira pode ser congênita ou adquirida. Elas estão divididas em quatro categorias: Pessoas que eram cegas e se tornaram surdas, que eram surdos e se tornaram cegos, pessoas que se tornaram surdocegos, ou se tornaram surdocegos antes de terem aprendido alguma linguagem. 

As pessoas surdocegas necessitam de formas específicas de comunicação para terem acesso à vida social e escolar. Portanto é preciso elaborar estratégias de aprendizagem como observar o nível intelectual e educacional alcançado por ela antes de adquirir a surdocegueira.

Outra estratégia importante para ajudar uma pessoa que não apresenta nenhum resíduo visual ou auditivo é explorar o meio em que ela vive, podemos também começar utilizando a técnica da “mão sob mão”, colocando a mão sob a mão da pessoa e assim orienta o seu movimento sem a controlar, permitindo desta forma que explore o ambiente, o seu corpo ou o corpo do seu orientador. Esta estratégia deve ser bem planejada e ter como objetivo favorecer a interação da pessoa com deficiência e o meio em que ela vive.




 

 










A DMU são consideradas pessoas com deficiência múltipla aquelas que apresenta mais de uma deficiência. É uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, revelando associações diversas de deficiências que afetam, mais ou menos o funcionamento individual e o relacionamento social.

As pessoas que tem deficiência múltipla necessita organizar o seu mundo por meio do estabelecimento de rotinas claras e uma comunicação adequada de um ambiente reativo, para responder a suas iniciativas. O seu tempo de resposta precisa ser respeitado e a habilidades de fazer escolhas deve estar dentro de suas atividades programadas. Portanto é necessário considerar os símbolos e os gestos, avaliando primeiro o seu estágio de comunicação e suas habilidades motoras antes de optar por um sistema, o uso de fotos, objetos concretos, desenhos, contornos e outros, são sistemas que devem ser levados em consideração tanto para estágios pré-simbólicos como simbólicos. 

Na pesquisa de Rowland & Schweigert (2000) mostrou que símbolos tangíveis também são úteis não somente para indivíduos com surdocegueira, mas também para indivíduos de todas as idades que experimentam uma larga escala de deficiências.



 



 

Referência

Rowland, C., & Schweigert, P. (2000a). Símbolos tangíveis, resultados tangíveis. Comunicação Aumentativa e Alternativa,

terça-feira, 11 de março de 2014


A Educação de Pessoas com Surdez

A educação de pessoas com surdez implica relacionar duas condições opostas; a de quem educa; a de quem será educado, pois envolve dois complexos mundos, impulsionados pela vontade e necessidade de desenvolvimento mental e pessoal. Quando se instaurou um intenso debate entregestualistas e epistemológicos, há aproximadamente dois séculos atrás, o interesse pela educação escolar de pessoas surdas tornou-se uma realidade e lugar de grande relevância nas políticas públicas, nos debates, pesquisas científicas e nas ações pedagógicas voltadas para educação desses alunos.

 Ao longo dos anos, foi possível observar o surgimento de três concepções desenvolvidas sobre a educação escolar sobre pessoas com surdez. Tais abordagens estão fundamentadas em conceitos diferentes: a oralista, a comunicação total e a abordagem por meio bilingüismo. Associadas propostas educacionais que ora visa à inserção desses alunos na classe comum, ora na classe especial ou na escola especial.

As propostas educacionais, pautada no oralismo, não trouxeram resultados satisfatórios, uma vez que deixaram similares as diferenças, desprezando a língua de sinais dessas pessoas, direcionando apenas os processos educacionais na ótica da reabilitação e na naturalização biológicas. Preliminares afirmavam que a comunicação total definia a pessoa com surdez de maneira natural, admitindo suas características e reservando o uso de todos e qualquer recurso possível para interação, dando forças as interações sociais, destacando as áreas cognitivas, lingüísticas e afetivas do aluno. Dessa maneira, na visão de Moura (2000), o alfabeto digital foi usado para ensinar a ler e a gramática era aprendida por meio da Língua de Sinais.

Acredita-se que a educação é um direito de todos, e, então, só será possível quando todas as barreiras do comodismo, da paralisia mental do preconceito forem derrubadas, valorizando os ser humanos e abrangendo os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e manifestações culturais. Diante dessa realidade e certeza, os indivíduos não podem deixar de estar inseridos neste contexto, independentemente de suas deficiências físicas. Embora exista uma nova política de educação especial essencialmente para pessoas com surdez, mas voltada para perspectiva inclusiva, houve uma processual expansão nos meios sociais e nas praticas institucionais. Mas as políticas prontas e acabadas correspondem realmente a todos os desafios e discussões ocorridas no ambiente escolar? Existem diversas propostas que precisam ser revistas com intuito de saber se essa pratica de ensino e aprendizagem nas escolas públicas e privadas apresentam caminhos seguros e consistentes para educação de pessoas com surdez que, segundo Damázio (2005), impedem o desenvolvimento e provocam a repetência e a evasão, ocasionando o fracasso escolar[1]. Os olhares otimistas para essa nova politica apontada para uma perspectiva real e futura é aceitável, considerando que a obscuridade que enterrava os conceitos previamente concebidos ainda existe, ocasionando o rompimento com paradigma da dicotomização entre oralistas e gestualistas, posicionando essas pessoas com surdez na concepção pós-moderna. Neste ponto, torna-se possível fazer uma breve abordagem sobre a bilíngue para educação linguística para pessoas surdas.

Diante de tudo o que foi colocado, de estudos já realizados e praticas aplicada as essas pessoas, os resultados ainda não alcançam os objetivos que os mesmos precisam para serem vistos com unicidade e respeito, e destacadas com suas habilidades e competências no meio social que circunda. Especificara ideia de que interpretar a pessoas com surdez à luz do pensamento pós-moderno é não acredita no ser humano como arcabouço biológico, com sua deficiência física, mas sim como potencial capaz, oferecer condições para ser estimulado a desenvolver não apenas aspectos visuais-gestuais, mas também, diversos outros recursos de linguagens. Além disso, as novas alternativas votadas para adequação desses indivíduos são muito significativas.

Portanto, foi possível concluir através de detalhados estudos que levaram a romper determinadas barreiras provocadas por fundamentos pedagógicos ultrapassados, dando primazia às novas concepções pedagógicas, gerando eficiência e qualidade na aplicação desses métodos, promovendo a inclusão desses alunos numa classe comum, através de uma abordagem bilíngue, de acordo com preceitos legais, na qual a Libras e Língua Portuguesa, direcionadas a instrução e comunicação.

 

Referencias

MOURA, Maria Cecília. O Surdo: Caminhos para uma Nova Identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.

 

DAMÁZIO. Mirlene Ferreira Macedo. Educação Escolar de Pessoa com Surdez: uma proposta inclusiva. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2005. 117 p. Tese de Doutorado.



[1] Pedagoga, Doutora em Educação pela Unicamp/SP e professora pesquisadora da Universidade Virtual Brasileira/UFC e Fundação Conviver para Ser/Unicaldas.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013


Atividade Descrição ou Audiodescrição


A escola é inclusiva quando ela aceita, acolhe e oferece oportunidade de aprendizagem aos alunos com deficiência, realizando atividades que completa as necessidades dos mesmos. A audiodescrição abri possibilidades de acesso a cultura e informações, possibilitando a inclusão de alunos com DV na sociedade. Este recurso amplia o desenvolvimento da aprendizagem, a visão de mundo permitindo o acesso das imagens e a eliminação de barreiras comunicacionais.



 

 

Jogo cara a cara - É uma atividade que envolve estratégia, atenção e concentração. Apresenta características de um rosto com texturas e contrastes de cores, com o objetivo de proporcionar a compreensão das diferentes tonalidades, das formas circulares e a delicadeza dos fios do cabelo, pois para o cego ao tocá-lo visualizara como é cada tipo de cabelo. O mesmo pode ser confeccionado com desenhos, figuras e letras, para trabalhar o alfabeto, discriminação visual e orientação espacial.

Material: Papel cartão colorido, fios de lã, emborrachado, figuras e letras.
 
Referências: MOTTA, Lívia Maria Villela de Melo. Inclusão escolar e audiodescrição: Disponível em : http://www.vercompalavras.com.br
Acesso em 01 de dezembro de 2013.  

segunda-feira, 14 de outubro de 2013


Boliche de lata

 

 

 

 

Este jogo estimula no aluno com DI, a motricidade, coordenação motora ampla e controle de força e direção. Ele é feito de bolas de meias, feitas com algumas meias juntas, depois são enfiadas no fundo de uma meia comprida. Depois deve torcer e desvirar o cano da perna da meia várias vezes, recobrindo a bola para posteriormente costura-la. Latas vazias do mesmo tamanho com números colados.

 
O jogo traz inúmeras contribuições para aprendizagem, o aluno aprende de forma natural. Diante do conflito entre o conhecido e o imaginário, é permitido à criança desenvolver o autoconhecimento, passa a conhecer os símbolos além de favorecer sua socialização. Sendo assim, é importante que os jogos educativos façam parte do cotidiano escolar do aluno com deficiência intelectual e sejam incluídos no planejamento do professor de sala comum e de AEE, que deve avaliar e adequar os objetivos dos jogos à realidade e necessidade dos alunos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Engrossador de lápis





A tecnologia assistiva constitui uma área do conhecimento muito importante para a prática de AEE. O engrossador de lápis é um recurso que permite que o aluno com deficiência realize as atividades escolar, ele é feito com microespuma, emborrachado ou com uma bola de borracha encontrada em farmácia e que faz parte do sugador de leite, esses materiais facilitam a adaptação do lápis, fazendo com que o aluno tenha possibilidade de escrever e pintar. Com a escrita o aluno estabelece novas relações com o meio social, expõe suas ideias e passa a ter conhecimento da língua escrita. Portanto a professora de AEE precisa identificar e acompanhar as necessidades do aluno, para junto com a professora de sala comum elaborem atividades com o objetivo de desenvolver a motricidade fina do aluno com deficiência.